Shakespeare.

Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Nasceu em 23 de abril de 1564, na cidade inglesa de Stratford-Avon. No ano de 1610, retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613.  Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos, de causa ainda não identificada  pelos historiadores.
Principais obras:
- Comédias: O Mercador de Veneza Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.
- Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
- Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.
Frases de Shakespeare:
- "Dê a todos seus ouvidos, mas a poucos a sua voz.”
- "Antes ter um epitáfio ruim do que a maledicência durante toda a vida.”
- "Ser, ou não ser, eis a questão.”
- "Sem ser provada, a paciência dura".
- "As mais lindas joias, sem defeito, com o uso o encanto perdem".
- "Pobre é o amor que pode ser contado".
- "Nada me faz tão feliz quanto possuir um coração que não se esquece de seus amigos".
Um dos fãs mais ilustres de Shakespeare foi Freud, o fundador da psicanálise, que chegou a usar os personagens da literatura shakespeariana para exemplificar seus estudos. Para tanto precisamos tomar Freud como um escritor e a psicanálise como literatura. Com essa espécie de redução ao denominador comum aproximamos dois pensadores originais e autores poderosos. Mas, não é tão fácil estabelecer a distinção entre o psicanalista e o escritor, como se tratasse de simples questão da relação sujeito e objeto. Na literatura, leitor e escritor não criam um ao outro sem conexão histórica. O passado fala por intermédio de nós tanto quanto falamos por intermédio do outro. É uma relação em que está presente um terceiro, como acontece na psicanálise. O terceiro sujeito não é simplesmente o momento atual, mas ”o momento presente do passado”, como lembra ELIOT (1914).
 A boa literatura, coerente e consequente, é capaz de trazer nos personagens as pessoas vivas para nossa contemplação e convivência. Nela, Freud encontrou Shakespeare que se tornou uma presença constante em sua obra, citado em 78 referencias conforme o índice organizado por William Strachey (escritor inglês). Serviu muito a Freud como eco de suas próprias teorizações e interpretações, mas não podemos tomar as citações dele como uma nova verdade percebida nos personagens por ele tomados. As analogias propostas por Freud continuam sendo um exercício de pensar, logicar ou quem sabe até psicanalisar.
Se por um lado Freud foi um pensador original e todo poderoso, Shakespeare pode ser considerado literalmente mais original. Cada um em seu tempo, literatura e psicanálise, Shakespeare e Freud são dois ícones indispensáveis da nossa civilização ocidental. Dois homens sensíveis que forma além dos demais no entendimento daquilo que torna o homem verdadeiramente humano.

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